O que é o corrimento vaginal?
Corrimento vaginal é o nome dado a secreções que não caracterizam a lubrificação natural do genital feminino e seu diagnóstico é feito em consulta ao ginecologista, no qual o médico fará o exame clínico para diagnosticar através dos sintomas e aspecto do corrimento qual sua possível causa e qual o melhor tratamento.
Corrimento é a secreção expelida pela vagina que pode ser normal ou anormal. Quando normal ela é composta por substâncias semelhantes à do soro sanguíneo, é translúcida ou levemente esbranquiçada e com um odor típico levemente adocicado devido ao ácido lático, em casos anormais costuma possuir odor e coloração diferentes e/ou causar incômodos no local.
O corrimento vaginal anormal é caracterizado por uma mudança na secreção vaginal normal, seja em volume, cor, textura ou odor. Normalmente vem acompanhado de vermelhidão, ardência, coceira e dor durante as relações sexuais, sintomas que incomodam muito e levam as pacientes aos consultórios.
Sintomas
Os sintomas das vaginites variam de acordo com o tipo de causa do corrimento. Os mais conhecidos são:
- Odor desagradável;
- Coceira;
- Corrimento espesso;
- Dor/incômodo durante o ato sexual.
Ao primeiro sintoma de corrimento, procure um médico ginecologista.
Diagnóstico
Para diagnosticar corretamente que tipo de vaginite está afetando a paciente, o médico ginecologista realizará um exame clínico onde observará sinais de vaginite, características da secreção vaginal e a presença de outros sintomas, podendo também aferir o pH vaginal.
Eventualmente, poderá solicitar exames de laboratórios como avaliação da secreção vaginal, citologia à freso, pesquisa de micro-organismos entre outros.
Tratamento
É possível tratar o corrimento. Em primeiro lugar, é preciso procurar um ginecologista que identificará o causador da secreção excessiva para assim tratá-la. A partir disso é só seguir o tratamento e evitar comportamentos rotineiros que podem prejudicar a saúde ginecológica, como: evitar passar por situações de estresse, usar antibióticos apenas quando forem indicados pelo médico, evitar roupas apertadas e com tecidos sintéticos, manter a região genital sempre higienizada, preferir sabonetes próprios para higiene íntima e ter uma alimentação saudável.